quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Torre de zeppelin em Recife na rota de pesquisa do pós-doutoramento do Dr.Edinaldo Nunes Filho

Torre de atracamento de zeppelin em Recife
    O diretor do Cepap, Dr. Edinaldo Pinheiro Nunes Filho já iniciou as pesquisas de pós-doutoramento. Durante este semestre ele já visitou as bases aéreas do Amapá, do Ceará e no mês de outubro a torre de zeppelin e os paióis que fazem parte do acervo preservado da II Guerra Mundial em Jiquiá -Recife.
        O responsável pela restauração da Torre do Zeppelin foi  Jobson Figueiredo, através da empresa Artesanal, com suas décadas de experiência no restauro de peças históricas, apresenta o rigor formal e os critérios de restaurações dessa natureza. Todo o processo foi documentado e ganhará a forma de um livro, com documentos, fotos e registro da restauração. Este livro, além do caráter documental, terá um teor didático para estudiosos da área.

Dr. Edinaldo Nunes e o restaurador Jobson Figueiredo
     Ao longo processo de restauração passa por diversas ações, das quais pode-se destacar: estabilização da Torre; substituição de todas as peças que apresentavam danos irreversíveis; reparos preservando o máximo de peças originais para manter o corpo e a alma do antigo equipamento da aviação mundial; remoção, através de processo mecânico, das camadas de tinta da torre para saber informações das antigas cores originais; jateamento das peças; limpeza completa; correção dos erros da antiga restauração.
        Esta obra representa o coração do Parque do Jiquiá, a peça fundamental de um projeto com grande poder cultural, social, científico e turístico para a cidade do Recife. A qualidade e rigor formal da restauração permitirá que a sociedade desfrute dos equipamentos urbanos do Recife, que devem ser preservados, por muitas gerações.

Jobson Figueiredo no paiol do Jiquiá
     

Torre de zeppelin








         

           Há 18 anos o escultor Jobson Figueiredo pesquisa a história do Zeppelin, balão dirigível que por sete anos, de 1930 a 1937, realizou viagens entre a Alemanha e o Recife. Em quase duas décadas, reuniu 25 mil peças relacionadas à aeronave. Parte da coleção vai compor o Museu da Segunda Guerra Mundial do Parque do Jiquiá, Zona Oeste da cidade, onde se encontra a única torre de atracação de Zeppelin ainda existente no mundo.


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