terça-feira, 23 de julho de 2013

Profa. MSc. Irislane Pereira apresenta resultados de pesquisa sobre o território quilombola do Aproaga no CEPAP

Apresentação no CEPAP
Profa. MSc. Irislane Pereira

      A Profa. MSc. Irislane Pereira fez uma apresentação da sua dissertação no CEPAP para os acadêmicos de História. Com o título "Do tempo dos pretos d'antes aos povos do APROAGA", a pesquisa foi desenvolvida como fruto do mestrado em Antropologia pela Universidade Federal do Pará. A dissertação foi defendida em 2012 e teve como foco o patrimônio arqueológico e territorialidade quilombola no Vale do Rio Capim (PA), com destaque para patrimônio como uma categoria etnográfica, com imersão em campo e arqueologia etnográfica (relação entre sítios arqueológicos e comunidades descendentes).
      O Aproaga é um território quilombola que tem como patrimônio as ruínas de um antigo engenho colonial localizado as margens do Rio Capim. O objetivo da dissertação foi identificar os usos e os significados que o patrimônio arqueológico assume no âmbito das relações sociais contemporâneas, em especial aqueles construídos por povos e comunidades tradicionais na Amazônia. A pesquisa teve como capítulos: Aproaga: alicerce de nossas raízes; O Aproaga e os pretos d'antes- narrativas dos quilombolas sobre o Aproaga; Por uma antropologia visual dos povos do Aproaga.
     A pesquisa também enfoca as narrativas quilombolas, encantarias, demarcação das terras quilombolas, identidade coletiva social e patrimônio arqueológico no processo de afirmação quilombola. As abordagens utilizadas durante a pesquisa foram a antropologia quatro campos, arqueologia pública e etnográfica, povos e comunidades tradicionais, identidade coletiva, memória social, etnografia multisituada e antropologia visual.
     No final da apresentação, os universitários puderam fazer perguntas sobre a dissertação para a Profa. MSc. Irislane Pereira. Foi um momento que oportunizou os acadêmicos a conhecerem novos conceitos sobre arqueologia, antropologia e metodologia em pesquisa de campo.
         
Explicações sobre o Aproaga
Acadêmicos de História no CEPAP
Momento de socialização

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Diretor do CEPAP ensina aos acadêmicos de História como reconhecer partes de artefatos arqueológicos


Prof. Edinaldo Nunes e Profa. Irislane Pereira
Prof.Dr. Edinaldo Nunes durante explicações
 




Acadêmicos de História da UNIFAP
    Acadêmicos de História estiveram reunidos com o Dr. Prof. Edinaldo Pinheiro Nunes Filho, Diretor de CEPAP e a Prof. MSc. Irislane Pereira no laboratório para atividades de estágio. Na oportunidade, os universitários aprenderam noções básicas de como reconhecer a base, o bojo e borda de um artefato arqueológico.  

Professor e alunos durante as explicações
    Os estudantes também fizeram perguntas sobre a arqueologia, especificamente sobre a utilização do artefato arqueológico pelas sociedades pré-históricas. Foi um momento de aprendizado e troca de experiências entre estudantes e professores.

Professores e acadêmicos durante interação

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Bolsista do CEPAP palestra sobre Arqueologia Histórica do Projeto de Salvamento Arqueológico da Hidrelétrica Ferreira Gomes

Bolsista Nilzana Dias apresentando o relatório de pesquisa
     A bolsista Nilzana Dias faz parte da equipe do Projeto de Salvamento Arqueológico da Área da Hidrelétrica Ferreira Gomes. Ela é acadêmica do Curso de Bacharelado em História da UNIFAP e sob supervisão do Prof. Dr. Edinaldo Pinheiro Nunes Filho, é responsável pelo estudo da arqueologia histórica do referido projeto.
      Acadêmicos do curso de História participaram da palestra. Na oportunidade, Nilzana Dias fez uma referência a arqueologia histórica que, no Brasil foi importada dos Estados Unidos ainda durante a ditadura militar, tendo como enfoque de estudo dos vestígios dos grandes monumentos dos colonizadores, como as fortificações.

Acadêmicos participando da palestra
       Em seguida, a estagiária falou sobre os objetivos  da arqueologia histórica do Projeto de Salvamento da UHE Ferreira Gomes que são: conhecer a prática arqueológica em laboratório e campo; compreender e analisar o material arqueológico; identificar e classificar um artefato arqueológico histórico; reconstituir parte do passado colonial amapaense; conhecer os elementos da cultura material dos primeiros colonizadores do Amapá; destacar parte do desenvolvimento da cultura material amapaense histórica e divulgar a cultura material histórica como forma de difundir a matriz cultural amapaense.
        Após, Nilzana Dias expôs sobre experiência em pesquisar sobre o sítio arqueológico AP-AR 30 (significa AP-Estado do Amapá; AR-Rio Araguari; 30-número do sítio) denominado Colônia Militar Dom Pedro II, que faz parte indiretamente da área da UHE Ferreira Gomes, sendo que está localizado no município de Ferreira Gomes à margem do rio Araguari, entre os afluentes Aporema e Tracajatu. Através da coleta de superfície foi possível obter neste sítio vários tipos de materiais, como: cravo, porcelana, faiança, vidro, cerâmica, garrafas grê,lajota.

Cravos
Porcelana
         

Lajota



Garrafas grê
Faiança

         Depois, a estagiária explicou que todos os materiais coletados foram para o Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas (CEPAP), onde no laboratório passaram pelo trabalho de higienização, separação por tipo (borda, bojo, base), preparo da base para receber e fixar registro de tombo, análise binocular para a identificação da utilidade dos materiais, preenchimento e digitação de fichas visando a criação de banco de dados.

Higienização
 Recebimento e fixação de registro de tombo



Preenchimento de fichas para banco de dados
Análise binocular
         Nilzana Dias também ressaltou que o projeto abrangendo a arqueologia histórica foi estruturado com a função de realizar monitoramento, resgate arqueológico, treinamento preventivo, educação patrimonial e principalmente a documentação da memória visando a valorização do patrimônio arqueológico existente no sítio arqueológico AP-AR 30 Colônia Militar Dom Pedro II (1840).

Sítio arqueológico AP-AR 30 Colônia Militar Dom Pedro II (1840)
          Por fim, os acadêmicos puderam interagir com a estagiária Nilzana Dias fazendo perguntas acerca da pesquisa de campo realizada a partir do projeto. O Prof. Dr.Edinaldo Pinheiro Nunes Filho também explicou aos acadêmicos qual a utilidade dos artefatos encontrados no sítio arqueológico Colônia Militar Dom Pedro II e o contexto histórico envolvendo o Rio Araguari, especialmente a disputa entre o Portugal e França pelas terras amapaenses. 

Acadêmicos do curso de História
Prof.Dr. Edinaldo Nunes e a estagiária Nilzana Dias

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Acadêmicos de História são recebidos para estágio supervisionado no CEPAP




      


Palestra para os acadêmicos sobre o CEPAP
         Em razão do Estágio Supervisionado em pesquisa histórica III, oito acadêmicos do Curso de Bacharelado em História do Campus Marco Zero do Equador estiveram no Centro de Estudos e Pesquisas Arqueológicas do Amapá (CEPAP) para assistirem uma palestra sobre os projetos do CEPAP ministrada pelo Prof.Dr. Edinaldo Pinheiro Nunes Filho. Na oportunidade houve a apresentação da Professora Msc. Irislane Pereira de Moraes, do Colegiado de História que tem como área de pesquisa a arqueologia da escravidão e arqueologia histórica.
            Durante dois meses, os acadêmicos em História estarão realizando monitoramento, observação participante e atuando no ambiente de pesquisa histórica, museológica e arqueológica sob a supervisão da Professora Iza Vanessa Pedroso de Freitas Guimarães. A carga horária da disciplina Estágio Supervisionado em Pesquisa histórica é de 105 horas e a parte prática é de 65 horas.
            No final da palestra, o Prof. Dr. Edinaldo Nunes deu as boas vindas aos acadêmicos e organizou as equipes que serão supervisionados também pela Professora Irislane Pereira.
           
Prof.Dr. Edinaldo Nunes
Profa.Msc.Irislane Pereira